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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Jogos que você deveria conhecer# 1

Undertale, o jogo que te surpreendera 
Um jogo que se apega a EarthBound (mother), e que no inicio faz você pensar que só é mais um indie igual aos outros, com musicas 8-bits, e gráficos 8-bits também, algo bem retro, e os comando tristes de se ver, igual aos jogos rpg de nintendo (nintendinho) mas então você sem engana, pois é um jogo moderno escondido atraz de tudo isso. e isso chama a atenção do jogador, e por inicio undertale tem um sistema de combate bonito e interessante, pois vocês pode pegar suas armas e lutar com monstros igual ao rpg de sempre, ou conversar com eles e escapar (isso pode te ajudar muito durante a jogatina) você tem duas opções ao se encontrar com um mosntro, a opção fight, que é descer na porrada, e a opção ACT que permite você dialogar com o monstro e sair da luta pacificamente, e durante a luta caso escolha fight você tem que participar de mini jogos em que você um coração e deve desviar de objetos ou coisa do tipo, que ja se torna bastante divertido, pois você tem que ficar atento a mais de uma coisa



O jogo em si te da muitos caminhos para zera-lo, conforme o que você faz no jogo ele ira mudar com o tempo
Quando você joga como um genocida sem sentimentos (ou seja, como um personagem comum de videogame) o jogo te trata dessa forma e você se sente um monstro. Não se engane: você é o maluco que pega uma espada e sai matando tudo que acha pela frente e isso faz de você o vilão da história. Pense a respeito disso, se alguém se comportasse na vida real como um personagem de videogame ele claramente seria o maior assassino de todos os tempos, e não teria uma ruga de preocupação moral com isso. Pois aqui você pode ser o vilão se agir como um, e muitas vezes quando vocês interagem com um npc, ele diz algo que sua mae diria em relação a violencia em jogos 



Você pode também ser o herói, o homem que derrota o mal apenas com palavras. Luke Skywalker nunca recebeu o treinamento completo de jedi e nunca vai saber lutar tão bem quanto Obi Wan em sua juventude ou Mace Windu. De fato, Luke Skywalker nunca será um mestre jedi no sentido tradicional da palavra. Mas isso não quer dizer que ele não seja um jedi de verdade e ele demonstra isso claramente quando se confronta com o imperador Palpatine. Naquela cena ele acaba se mostrando um dos maiores jedis de todos - senão o maior. Porque ser um jedi não é sobre dar piruetas com uma espadinha luminosa, é sobre fazer as escolhas corretas nos momentos mais difíceis, ser um porto em meio a tempestade, ter o poder de dizimar metade do universo e escolher não faze-lo (claro que eu aposto bastante que tudo isso vai ser ignorado porque muita pouca gente assistiu Star Wars de verdade e a continuação deve ser algo dark sinistro e tudo mais que os adolescentes acham muito irado).
Torna-se importante entender isso porque é assim que ocorre sua jornada caso você decida enfrentar o mundo usando apenas palavras. Trata-se de uma jornada épica de apanhar, se levantar e continuar fazendo a coisa certa mesmo assim. Não porque é fácil, não porque é conveniente, mas porque é certo.
Como eu disse são duas experiencias bastante distintas uma da outra, e a parte importante aqui é que você segue por um caminho ou por outro de acordo com suas ações no jogo, não pelas escolhas em uma caixinha de dialogo totalmente alien a forma com que você joga. Em Mass Effect inclusive chega a ter a distinção: a opção de cima é para ser bonzinho, a opção de baixo é para ser malvadão.


A Historia

E de todas as cartas que Undertale juntou sob sua manga não pode ser desprezado o fato de que ele possui de fato uma história interessante para contar. Uma boa história.
Em um mundo que existiam humanos e monstros ocorreu uma guerra e como os monstros eram muito mais frágeis foram derrotados e presos em uma montanha, vivendo no subterrâneo (daí o nome Undertale). A história começa quando um garotinho humano cai acidentalmente no mundo dos monstros e tenta encontrar seu caminho de volta para casa. Só que existe uma forma de romper a barreira que prende os monstros no subterrâneo: usando um ritual que envolve sete almas humanas, e adivinha só: você é justamente o sétimo humano a cair lá. Mas nada é tão simples quanto parece e ao fim da jornada você já vai ter mudado de opinião sobre qual lado ajudar (os humanos, os monstros ou apenas você mesmo) que é difícil dizer.



A modernidade 

A primeira coisa que me chamou atenção sobre Undertale, como eu comentei, é o quanto ele parecia datado. Como muitas coisas no jogo, isso é apenas uma aparência enganosa. Apesar de começar como um jogo de NES, você percebe que quando precisa o jogo usa bem discretamente (mas com eficiência) 3D e uma trilha sonora complexa e bela, só que a transição é feita tão naturalmente que você nem percebe em que ponto passou de um emulador de NES a uma trilha sonora linda com efeitos visuais modernos.
Quando se dá conta o jogo se tornou uma versão em videogame de "Don't Hug Me, I'm scared". Sério. Quando você se dá conta, já não tem mais muita certeza do que está olhando na tela - algo que como se um programador de NES tivesse se enchido de LSD, só que com o nível de tecnologia que só hoje se pode fazer. Ou seja, o jogo sabe brincar como gente grande, mas claramente esta segurando suas cartas.
Mas o grande pulo do gato vem do fato que Undertale salva o seu progresso no código fonte do jogo. O que significa que depois que você faz determinada coisa, o jogo vai lembrar pra sempre disso mesmo que você apague seu save.
O que isso significa?Em determinado ponto do jogo, um personagem pede que você se esconda, pois seu irmão está constantemente em busca de um humano, então é melhor que, para sua segurança, você não seja visto. Caso tenha concluído o caminho da matança e comece o jogo novamente, ao chegar nessa parte, o mesmo personagem irá pedir que você “ao menos finja ser um humano”, implicando que qualquer pessoa que tenha feito o que o caminho do massacre não pode ser chamado de ser humano.
São os pequenos detalhes assim do metajogo espalhados em todo o game que mostram o quanto de detalhe e carinho o programador Toby Fox (que fez o jogo sozinho, salvo uma arte ou outra) colocou no jogo.
Isso passa a ser importante porque é apenas ao terminar o jogo de todos os modos possíveis que você entende a história de verdade, só que a ordem dos finais que você fez influencia também porque o jogo lembra em seu código-fonte o que você fez (tipo de você começou como um assassino monstro e depois tentou se redimir em outros gameplays, por exemplo). Undertale se mostra uma história sensível sobre alteridade, e um pouco mais sutilmente, sobre perda
Undertale foi feito com um capricho e dedicação que não se vê mais nos videogames industrializados a níveis hollywoodianos hoje em dia.

Altamente recomendável, até mais


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